sábado, 10 de outubro de 2009

Sorteio do livro Budapeste

O blog Morena de Pintas, da minha amiga virtual Angela Dal Pos, está sorteando o livro Budapeste, do Chico Buarque. Você também pode concorrer!

Para fazer parte do sorteio, acesse o site http://angeladalpos.blogspot.com/ e deixe um comentário, mencionando a seguinte frase: "estou seguindo o blog por indicação da Angela, do Velejando nas Letras. "

Com isso, eu ganho mais uma participação no sorteio pela divulgação da promoção, e você estará automaticamente concorrendo. Desejo a todos boa sorte!
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Abaixo transcrevo a sinopse do livro:

"Ao concluir a autobiografia romanceada 'O ginógrafo', a pedido de um bizarro executivo alemão que fez carreira no Rio de Janeiro, José Costa, um ghost-writer de talento fora do comum, se vê diante de um impasse criativo e existencial. Escriba exímio, 'gênio', nas palavras do sócio, que o explora na 'agência cultural' que dividem em Copacabana, Costa, meio sem querer, de mera escrita sob encomenda passa a praticar 'alta literatura'. Também meio sem querer, vai parar em Budapeste, onde buscará a redenção no idioma húngaro, 'segundo as más línguas, a única língua que o diabo respeita'. Narrado em primeira pessoa, combinando alta densidade narrativa com um senso de humor muito particular, 'Budapeste' é a história de um homem exaurido por seu próprio talento, que se vê emparedado entre duas cidades, duas mulheres, dois livros, duas línguas e uma série de outros pares simétricos que conferem ao texto o caráter de espelhamento que permeia todo o romance."

6 comentários:

  1. Oi Angela, tenho este livro que também já virou filme com a participação especial do menino Chico fazendo uma pontinha super especail diga-se de passagem. De qualquer forma vou lá dar uma forcinha pra ti ok...
    Um abraço na alma...bjo e boa sorte para você...
    Bom feriadão também...rs

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  2. Oi Elcio, que bom ter a sua participação nesta brincadeira. Obrigada pela força. Você fez o dever de casa direitinho. Valeu! Beijos e um ótimo feriado para você também.

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  3. Realmente gosto muito do seu blogue.

    Não deixe de visitar os meus blogues de "Intercâmbio Cultural" e "Poemas e Pensamementos" na minha outra conta.

    Tenha uma bonita semana!!!

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  4. Eu li esse livro... E em algum ponto do blog tem até uma reprodução de uma frase do Chico que eu achei perfeita. Coloquei também a minha impressão a respeito do livro.
    Agora vou lá dizer que estou seguindo aquele blog por tua indicação. Se ganhar o livro me conta. Vou ficar feliz por ti.

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  5. Pronto acabo de ir lá no blog e fazer o que sugeriu. Se desejar, para não ficar tão complicado estou colocando abaixo minhas observações sobre Budapeste que postei no dia 29 de maio de 2009.

    Ver a Vanda correr os olhos sobre as minhas letras, esboçar um sorriso, apreciar um texto meu sem saber que o era, seria quase como vê-la se despir sem saber que eu a estava olhando.

    [ Chico Buarque – Budapeste p. 103 ]



    Desde segunda que eu tenho corrido meus olhos sobre as letras do Chico e sua narrativa, absurdamente poética.

    "Budapeste" é um desses romances que já, em meio a leitura, mesmo estando a dezenas de páginas do ponto final, já se é capaz de elevar a categoria de livro favorito. Quem dissesse isso não estaria cometendo nenhum desatino. E nem seria um arroubo de entusiasmo injustificado. No meu caso posso dizer tranquilamente que já o coloquei em destaque na minha lista de essenciais.

    A frase acima é poesia em prosa. E eu poderia dizer que nesse livro há centenas delas. Todas do mesmo naipe. Quase gêmeas. Palavras aproximadas pela força da leveza e do ritmo. Quase um livro para ser cantarolado.

    O José Costa, A Vanda, o filho deles. A Kriska, o filho dela. O Álvaro, o alemão da biografia, os rapazes do escritório. O calor e a pouca roupa da orla do Rio. O gorro e o casaco pesado do frio de Budapeste. A apresentadora de TV daqui que é a própria mulher. E a mulher que fala em húngaro ininteligível na TV de lá. Tudo é assim e assado. Tudo rigorosamente tim-tim por tim-tim. Despretensioso e sofisticado na riqueza de detalhes. E de um jeito que dá vontade de ler e reler e de continuar lendo sem parar.

    É um livro que fala de um livro. Que passa do afastamento lento de uma para a aproximação rápida de outra. Aborda a agitação de viver estando em evidência para a monotonia de experimentar o anonimato. É rápido e lento

    Vá portanto! Corra seus olhos sobre Budapeste. Solte-se. Imagine e imagine-se. Talvez ele entre por seus olhos e fique para sempre em suas lembranças de um belo livro para quem gosta de inteligência, de boas frases e de poesia.

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  6. Depois de ler tudo o que você escreveu - belamente - diga-se de passagem, tornou-se ainda mais urgente ler BUDAPESTE. Obrigada, Daniel, amei!

    Angela

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