sábado, 27 de junho de 2009

DIGA NÃO ÀS DROGAS!

Ontem foi o Dia Internacional do Combate às Drogas. Fica aqui o meu recado e a minha adesão a campanha. Dizer não às drogas é um trabalho para todos os dias.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

PASSEIO DE BICICLETA

O inverno chegou no domingo. Para comemorar a data, tirei a bicicleta da garagem e fui pedalar na praia. De boné e óculos escuros segui pela ciclovia em direção ao arpoador. Como não sou propriamente o que pode-se chamar de “uma esportista”, antes de virar a esquina da minha rua atropelei o meu namorado que, sem achar a menor graça, tentava se equilibrar em cima da sua bicicleta e desviar do poste que eu o havia arremessado.

Seguimos em frente, ele agora mais cauteloso e dando a devida distância de mim, e eu visivelmente nervosa e me perguntando se não seria mais prudente voltar para casa e pegar o meu cachorro para dar uma volta com toda a segurança e sobre os meus próprios pés. Mas não dei o braço a torcer, ou melhor, os pés a torcer. Combinamos que eu guiaria na frente, sob o argumento que ele viria atrás de mim para me dar proteção e, conforme observei, a uma distância razoável, para se proteger de mim.

O banco da bicicleta, duro demais, incomodava. As mãos e os dedos doíam pela tensão com que eu segurava o guidon. Cada obstáculo ou pino que surgia na minha frente era o suficiente para me desestabilizar emocionalmente pelo medo de perder mais uma vez o controle, cair, me machucar, e o que é pior, machucar alguém que cruzasse o meu caminho.

Na praia, me posicionei obediente e atenta na minha mão ao longo da ciclovia. Só tinha olhos para seguir adiante, como se eu fosse um soldado perfilado numa parada militar, torcendo pela hora de chegar ao Arpoador para esticar as pernas e acabar com toda aquela aventura torturante do meu primeiro dia de inverno.

Num quiosque do Arpoador tomei água de coco, me alonguei, e me pus novamente no caminho de volta. Então me dei conta que a insegurança ficara para trás. E finalmente pude olhar a paisagem e aproveitar o passeio. Avistei adiante o Morro Dois Irmãos e a praia colorida pelas barracas de sol e pelas pessoas que tomavam banho de mar. Na pista fechada para o trânsito de automóveis, adultos, skatistas, crianças, idosos e toda sorte de pedestres ocupavam a avenida aproveitando o dia para caminhar, pegar sol, olhar e sentir a vida. Me senti liberta, independente e novamente senhora de mim e da minha auto-confiança. As mãos já não doíam e nem o banco me incomodava. A bicicleta ficara leve e eu deslizava feliz e tranquila pela ciclovia. Nas esquinas da Rua Bartolomeu Mitre com a Avenida Delfim Moreira, sugeri ao meu namorado tomar um chopp.

Sugestão aceita, seguimos então para o Tio Sam, pedimos chopp acompanhado de caldinho de feijão. O melhor: agora relaxada e totalmente recuperada da indescritível crise de falta de confiança que me acometeu. Um programa simples e que tem a minha cara, tipicamente carioca!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Campanha de Mobilização Política

"Não li a reportagem do presidente Sarney, mas penso que ele tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum".


Texto:

Exmo. Sr.,

Esta é a quarta campanha de mobilização política que promovemos pela internet. Somos um grupo de brasileiros, conectados pela rede e pelo nosso patriotismo. Menosprezados pelo Deputado Sérgio Moraes, somos conhecidos também como Opinião Pública.

Gostaríamos de saber como as “pessoas comuns” desse país devem ser tratadas?

Atenciosamente,
Opinião Pública
______________________________________________________
Destinatários:

Sen. Aloizio Mercadante (Líder de Bancada)
Sen. Alvaro Dias (Propôs a reforma administrativa do Senado)
Sen. Antônio Carlos Valadares (Líder de Bancada)
Sen. Arthur Virgílio (Propôs a reforma administrativa do Senado e líder de Bancada)
Sen. Cristovam Buarque (Propôs a reforma administrativa do Senado)
Sen. Gim Argello (Líder de Bancada)
Sen. João Ribeiro (Líder de Bancada)
Sen. José Agripino (Líder de Bancada)
Sen. José Nery (Líder de Bancada)
Sen. José Sarney (Presidente do Senado)
Sen. Jarbas Vasconcelos (Propôs a reforma administrativa do Senado)
Sen. Inácio Arruda (Líder de Bancada)
Sen. Francisco Dornelles (Líder de Bancada)
Sen. Mercelo Crivella (Líder de Bancada)
Sen. Osmar Dias (Líder de Bancada)
Sen. Pedro Simon (Propôs a reforma administrativa do Senado)
Sen. Renan Calheiros (Líder de Bancada)
Sen. Renato Casagrande (Propôs a reforma administrativa do Senado)
Sen. Romero Jucá (Líder do Governo no Senado)
Sen. Sérgio Guerra (Propôs a reforma administrativa do Senado)
Sen. Tasso Jereissati (Propôs a reforma administrativa do Senado)
Sen. Tião Viana (Propôs a reforma administrativa do Senado)
Dep. Michel Temer (Presidente da Câmara dos Deputados)
Presidente Lula

E-mail geral do Senado

PS: Aglutinei os e-mails para facilitar!

mercadante@senador.gov.br, alvarodias@senador.gov.br, antval@senador.gov.br, arthur.virgilio@senador.gov.br, cristovam@senador.gov.br, gim.argello@senador.gov.br, joaoribeiro@senador.gov.br, jose.agripino@senador.gov.br, josenery@senador.gov.br, sarney@senador.gov.br, jarbas.vasconcelos@senador.gov.br, inacioarruda@senador.gov.br, francisco.dornelles@senador.gov.br, crivella@senador.gov.br, osmardias@senador.gov.br, simon@senador.gov.br, renan.calheiros@senador.gov.br, renatoc@senador.gov.br, romero.juca@senador.gov.br, sergio.guerra@senador.gov.br, tasso.jereissati@senador.gov.br, tiao.viana@senador.gov.br, dep.micheltemer@camara.gov.br, protocolo@planalto.gov.br, webmaster.secs@senado.gov.br

Fonte: do Blog O Mundo By Thaís

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O PEQUENO BUDA



Osel Hita Torres, nascido na Espanha, aos 4 anos de idade foi apontado como a reencarnação de Thubten Yeshe, um dos lamas mais populares do budismo. Para cumprir o seu destino, foi levado, com a concordância dos pais, para um mosteiro em Dharamsala, no norte da Índia a fim de seguir os ensinamentos do budismo tibetano. Torres tornou-se um pequeno Buda, como são chamados os meninos escolhidos pelos monges para um dia ser investidos de lamas e ocupar os postos superiores da hierarquia religiosa.
Conforme a tradição, a escolha de um pequeno Buda é feita através das intuições de um monge. A regra para reconhecer a pessoa reencarnada é simples: os candidatos são submetidos a um teste para ver se lembram da vida anterior. Isso pressupõe que monges sejam dotados de uma visão mística fora do comum. Torres conta que, no mundo real, o que ocorre são disputas renhidas entre os monges mais influentes para impor seus próprios tulkus, ou seja, mestres reencarnados.
Ocorre que Torres, hoje com 24 anos, resolveu trilhar um caminho oposto ao da iluminação e se tornou um problema para os lamas e seus seguidores. Afastado há 6 anos da vida monástica, deu nas últimas semanas uma série de entrevistas à imprensa européia, explicando as razões do seu gesto. Ao jornal espanhol El mundo declarou: “Eles me arrancaram da minha família e me colocaram num ambiente medieval no qual sofri muito”. À revista Babylon, também da Espanha, disse: “Para mim era como viver uma mentira".
Quando morava no mosteiro, Torres quase não tinha contato com o mundo exterior. Acordava às 6 da manhã e se dedicava a decorar textos sacros durante todo o dia. Após deixar a vida monástica, adotou visual dos jovens da sua idade e saiu em viagem pelo Canadá e pela Suíça. Por fim, ingressou numa faculdade de cinema e recentemente atuou como assistente de produção num documentário sobre Israel.
Hoje, há dois brasileiros reconhecidos como tulkus, que atendem pelos nomes tibetanos de Lama Michel e Segyu Choepel. Ambos optaram pela vida monástica. Michel demonstrou aos 11 anos, pela primeira vez, interesse de morar num mosteiro. Dois anos mais tarde foi reconhecido tulku durante uma viagem à Índia. Já Segyu passou pelo catolicismo. Cursou engenharia antes de estudar budismo tibetano nos Estados Unidos.

Fonte: Revista Veja – 17/06/2009

TRABALHO, DIETA, EXERCÍCIOS FÍSICOS... E MUITO MAIS!!!

Amanhã começo dieta. Fui ao médico, fiz exames e abasteci a geladeira para viabilizar o sucesso da minha empreitada rumo à boa forma. E haja disposição para perder alguns quilos. Só espero não perder o meu bom humor!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

EROS E PSIQUÊ

"No século II d. C., o escritor romano Apuleio compôs a estória de amor entre Eros e Psiquê (Alma). Na verdade, seu relato tem raízes na mitologia [grega] e guarda profundo significado alegórico. Partindo de dados elaborados pela tradição platônica, mostra que só o amor consegue tornar a alma feliz, e que esta é capaz de enfrentar todos os obstáculos para reencontrar o Amor, filho da Beleza. Por essa razão é que, dentre as várias lendas sobre a origem de Eros, existe aquela que o faz nascer de Afrodite (Vênus), deusa do amor e da beleza”… Dois Caminhos: O primeiro grande filósofo racionalista da história do pensamento ocidental, Parmênides de Eléia (séc. VI a.C.), em seu poema Sobre a Natureza, traça dois caminhos que se oferecem aos mortais: 1º) o das opiniões fundadas nos depoimentos dos sentidos; e 2º) o da certeza alcançada estritamente por meio da razão [iluminada]. “Ao descrever essa segunda via, Parmênides oferece uma versão da origem do universo, como constituído por dois princípios contrários – Luz e Noite [Trevas]. Todas as coisas seriam assim composta pela mescla desses dois princípios em equilíbrio recíproco. Eros [o deus do Amor], o seu intermediário por excelência, aparece então como o autor da mescla que é o fundamento do universo”. [Cf. Mitologia, vol. I, p. 35/36, Abril Cultural, 1973]. Alimento dos deuses - Existe um princípio de que se é o que se come: “Os deuses gregos conquistaram a bem-aventurança e a imortalidade através de perigos e lutas. Sua comida, a ambrosia, “a que mantém a imortalidade”, sua bebida, o néctar, “que a reforça”, e o prazer perpétuo foram alcançados mediante a vulnerabilidade e o trânsito de uma situação incerta para uma outra estável”. [.] [Dicionário Mítico-Etimológico, p. 340, Junito Brandão, Vozes, 1992].

Mito de Psiquê: O amor não pode viver sem confiança
Mitologia Greco-Romana

Psiquê era uma jovem princesa tão bela que de todas as partes acorria gente para admirá-la, e os peregrinos quase não freqüentavam mais o templo de Vênus (Afrodite) para prestar culto à divina Beleza.

Indignada com o fato de uma simples mortal receber tantas honras, a deusa pediu a seu filho Eros, o deus do Amor, que atingisse a jovem com suas setas para enamorar-se do homem mais desprezível.

A beleza da mortal porém era tão grande que, ao ver a princesa, o próprio Eros se apaixona e não lhe lança as setas, ordenadas por sua mãe. E assim, enquanto as duas irmãs de Psiquê casam-se com reis, a jovem mortal, embora amada por um deus, permanece só.

Apreensivo, seu pai consultou o Oráculo de Apolo, o deus de luz e sabedoria. Mas, Eros já procurara Apolo e fizera-o aliado de seu amor. O oráculo aconselha então ao soberano a levar a filha, em vestes nupciais, até o alto de determinada colina. Lá, uma serpente alada, mais forte que os próprios deuses, iria tomá-la como esposa.

Sentindo-se impotente diante das ordens divinas, a jovem princesa prepara-se para as bodas com se fosse seu funeral, e é deixada só na colina. Psiquê em prantos aguardou que se consumasse o seu triste destino. Esgotada pela longa espera, foi tomada de sono e adormece.Surge então Zéfiro, a doce brisa cujo sopro desabrocha as flores na primavera, e transportou-a adormecida a um prado florido, às margens de um regato cristalino, próximo de um magnífico castelo.

Quando Psiquê desperta, ouve uma voz convidando-a a entrar no castelo; banhar-se e jantar. Mãos invisíveis a servem, mas nenhum temor a aflige. À noite, oculto pela escuridão, Eros cobriu-a de carícias e amou-a, recomendando insistentemente que jamais tentasse vê-lo.Durante algum tempo, apesar de não conhecer o rosto do esposo, Psiquê sentia-se a mais feliz das mulheres. Saudosa porém de suas irmãs, pede para vê-las. Em vão Eros advertiu que, ao reaproximar-se delas, estaria reatando laços terrenos. Pediu então que se precavesse contra as desgraças que, através das duas irmãs, lhe poderia advir.

Zéfiro levou-as ao castelo, mas invejosas da riqueza e felicidade de Psiquê, as jovens começaram ardilosamente a insinuar dúvidas e desconfiança em seu coração. Diziam que o esposo que desconhecia escondia-lhe o rosto porque devia ser o monstro previsto pelo oráculo.Aconselharam-na a esperá-lo adormecer e preparar uma lâmpada e uma faca afiada: com a primeira, veria a verdadeira face do esposo; com a segunda, poderia matá-lo, se fosse mesmo o monstro.

À noite, Eros volta e envolve-a em carícias. Mas, quando dorme, a dúvida volta a afligir o coração de Psiquê. Traz a lâmpada, ilumina-lhe o rosto e vê o mais belo semblante que jamais existira. Emocionada, deixa cair uma gota da lâmpada de azeite no ombro do deus.

Eros desperta sobressaltado e, num relance, percebe o acontecido; seu rosto cobre-se de profunda tristeza e foge sem dizer uma palavra. Psiquê tenta alcançá-lo nas trevas; ouve apenas sua voz ao longe que lhe diz em tom de censura: “O amor não pode viver sem confiança”.

Cheia de dor, a jovem pôs-se a errar de templo em templo, implorando o auxílio dos deuses para reencontrar o amor perdido. Temendo a fúria de Vênus-Afrodite, todos recusam-se a auxiliá-la.Como último recurso, Psiquê decide ir à presença da própria deusa, mas encontra apenas zombaria e a imposição de uma série de provas humilhantes, impossíveis de um mortal realizá-las.

A primeira, era separar até à noite imensa quantidade de grãos de várias espécies; depois, tosquiar a lã de ouro de carneiros selvagens; a terceira prova era buscar um frasco com a água escura do Estige.

Psiquê porém recebe ajuda inesperadas: na primeira, é auxiliada por levas de formigas. Na segunda, os caniços da beira de um regato sugerem-lhe que recolha os fios de ouro deixados pelos carneiros nos arbustos espinhosos. Na terceira, uma águia tirou-lhe o frasco da mão, voou até a nascente do Estige, e trouxe-lhe o líquido negro.Decepcionada, Vênus (Afrodite) decide impor-lhe ainda uma quarta e mais difícil prova: descer ao Hades (Inferno) e persuadir Perséfone (Prosérpina) a dar-lhe numa caixa um pouco de sua beleza.

No caminho, uma alta torre descreveu-lhe o roteiro para o reino das sombras. Para atravessar à outra margem do Estige, pagar o óbolo ao barqueiro Caronte. Ante o portão do Inferno, guardado pelo feroz Cérbero, o cão de três cabeças, abrandá-lo com um bolo.

Psiquê assim fez e já voltava com a caixa da beleza, quando surge outra prova, agora dentro de si mesma: a vaidade. Acreditando que os sofrimentos e tantas tribulações a tivessem enfeado, resolveu retirar da caixa um pouco de beleza. Mas, ao abri-la, cai em profundo sono.

Eros, que saíra à sua procura, despertou-a com a ponta de uma das setas. A seguir, o deus do Amor dirigiu-se ao Monte Olimpo e pediu a Júpiter (Zeus) para esposar a mortal. O pedido foi aceito, mas seria preciso que, antes, Psiquê se tornasse imortal. O próprio Zeus deu-lhe a ambrosia e o néctar dos deuses, que lhe conferia a imortalidade.

E o casamento sagrado pôde, enfim, ser celebrado.



Fonte: http://www.magisterlux.com

Eros e Psique, escultura de Antônio Canova, no Museu do Louvre, em Paris

quinta-feira, 11 de junho de 2009

YVES SAINT LAURENT - VIAGENS EXTRAORDINÁRIAS

Ontem, eu e Bruna, a minha filha mais nova, almoçamos juntas na cidade e fomos ao Centro Cultural Banco do Brasil visitar a exposição deste grande mestre da alta costura.

A mostra reúne 50 criações originais do estilista, inspiradas na África, Ásia, Espanha, Marrocos, Rússia e Índia e faz parte do calendário oficial do Ano da França no Brasil, organizado pelos governos dos dois países.

Os figurinos são acompanhados por mais de 240 acessórios, como braceletes, brincos, sapatos, chapéus e turbantes. As peças estão distribuídas numa grande sala pintada de cores fortes, reforçando o tom étnico da exposição, e pertencem ao acervo da Fundação Pierre Bergé – Yves Saint Laurent.


Nascido em 1936 em Orã, na Argélia, Yves Saint-Laurent começou a trabalhar com Christian Dior com apenas 17 anos.

Em 1961, se juntou a Pierre Bergé para abrir sua própria empresa. Em 1966, criou o primeiro smoking feminino, promovendo um novo papel da mulher na sociedade. Foi o primeiro a desenvolver uma linha prêt-à-porter de alta costura.
Em 40 anos de carreira, desenhou mais de 300 modelos.
Faleceu em Paris, no dia 1 de julho de 2008, aos 72 anos.

A exposição é aberta à visitação pública de terça a domingo e com data para terminar em 19 de julho de 2009. O Centro Cultural Banco do Brasil fica localizado na cidade do Rio de Janeiro, na Rua Primeiro de Março, 66, no Centro, com entrada gratuita.

Fontes: http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/

terça-feira, 9 de junho de 2009

PENSO E PASSO


Quando penso que uma palavra
Pode mudar tudo
Não fico mudo
Mudo

Quando penso que um passo
Descobre o mundo
Não paro o passo
Passo

E assim que passo e mudo
Um novo mundo nasce
Na palavra que penso.

Alice Ruiz

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O Dia em que Jesus falou Português

Ontem, a minha amiga Inês postou na comunidade do Orkut "Encontros" este curta do ator e diretor Roberto Birindelli, que simplesmente adorei. Me fez lembrar o divertido e ótimo longa "Pequena Miss Sunshine". É mais uma prova que para criar histórias geniais e divertidas bastam boas idéias e uma câmera na mão.

quinta-feira, 4 de junho de 2009


“Com sorte, você atravessa o mundo. Sem sorte não atravessa a rua” (Nelson Rodrigues)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

FLIP

Festa Literária Internacional de Paraty acontece de 1º a 5 de julho.

Sétima edição do evento homenageia Manuel Bandeira.


Com 35 autores divididos em 18 mesas, a Festa Literária Internacional de Paraty chega à sua sétima edição com uma programação eclética. A Flip acontece entre 1º e 5 de julho em Paraty, no Rio, e os ingressos já começaram a ser vendidos a partir das 10h do dia 1º de junho pelo site www.ingressorapido.com.br.

Entre as atrações internacionais do evento estão o jornalista Gay Talese, expoente do “novo jornalismo” e autor de livros como “A mulher do próximo” e “Fama & anonimato”; o crítico de música erudita da revista “New Yorker” e autor de “O resto é ruído” Alex Ross; o biólogo inglês evolucionista Richard Dawkins, de “O gene egoísta” e “Deus, um delírio”, e a escritora francesa Catherine Millet, autora de “A vida sexual de Catherine M.”, entre outras.

A ala nacional da Flip traz o cantor Chico Buarque, autor do recém-lançado “Leite derramado” e de “Budapeste”; o escritor Critovão Tezza, de “Trapo” e “O fotógrafo”; o cineasta Domingos de Oliveira, diretor de “Todas as mulheres do mundo” e “Separações” e o escritor Milton Hatoum de “Relator de um certo Oriente” e “A cidade ilhada”.

Além do mundo da literatura, a Flip continua abordando outras linguagens: se 2008 foi o ano de Neil Gaiman, roteirista do quadrinho “Sandman”, a nova edição do evento terá uma mesa especial para as HQs, composta por autores da nova geração brasileira Rafael Grampá, Rafael Coutinho e os gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá.

Já a artista conceitual francesa Sophie Calle inaugura a relação direta da Flip com as artes plásticas – ela participa da mesa “Entre quatro paredes”, com o ex-namorado Grégorie Bouillier.

Manuel Bandeira

Entre as atividades dedicadas ao homenageado de 2009, Manuel Bandeira, está a mesa “Antologia pessoal”, onde o professor Edson Nery da Silva lembra da convivência com o poeta e escritor no Rio de Janeiro e em Pernambuco ao lado de um ex-aluno de Bandeira, o jornalista Zuenir Ventura.

Show de Adriana Calcanhoto

A primeira noite da FLIP 2009 terá como atração show de Adriana Calcanhotto, com abertura de Romulo Fróes e banda.

Mais informações no site: www.flip.org.br

Fontes: globo.com

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quem tem medo de Susan Boyle?

Susan Boyle, a escocesa desempregada, após ter se tornado celebridade instantânea na internet, foi internada numa clínica de Londres sofrendo de exaustão, após a derrota inesperada neste domingo no programa de calouros "Britain's Got Talent", no qual era vista como a favorita absoluta para vencer, ficando em segundo lugar.

Boyle, que sofreu falta de oxigênio em seu nascimento, o que a levou a sofrer danos cerebrais leves, não suportou a pressão e o assédio da mídia, causando-lhe um "colapso emocional", segundo informação do tablóide The Sun.

Susan Boyle, que só queria ser alguém e mostrar que também tem talento, não merecia que lhe tirassem a paz.

Fontes: Reuters Brasil

Da Solidão

A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.

Para viver um grande amor
Vinicius de Moraes