quinta-feira, 23 de maio de 2013

René Gruau






Sou muito fã da simplicidade e da elegância do traço de René Gruau.

Nascido na Itália, filho de mãe de nacionalidade francesa e pai italiano, o ilustrador nasceu em 1904, vindo a falecer no ano de 2004.

Após a separação dos pais, muda-se com a mãe para Paris. Aos 15 anos abandona a ideia de ser arquiteto e publica seu primeiro trabalho como ilustrador de moda. Seus primeiros desenhos foram publicados na Itália, Alemanha e Inglaterra.

De 1935 a 1939 fez trabalhos para as revistas Femina, Marie Claire, L'Officiel,  L'Album du Figaro e outras.

Amigo de Christian Dior, a ele foi confiado o desenho do anúncio do perfume Miss Dior e do famoso vestido Bar que deu origem ao New Look.

Em 1948, parte para os Estados Unidos para trabalhar para a VOGUE e Harper’s BAZAAR, antes de se tornar artista exclusivo da DOM.

Em 1949, dedica seu tempo à publicidade.

De 1950 até 2004, ano do seu falecimento, trabalhou para os maiores nomes da Alta Costura: Balmain, Fath, Balenciaga, Givenchy, ROCHAS, continuando a produzir desenhos de moda para ELLE, VOGUE, FRANÇA, Madame Figaro e L'Officiel de La Couture.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

TUDO PODE DAR CERTO

Hoje, às sete horas e quarenta minutos da noite, decidi assistir Tudo pode dar certo, de Woody Allen. Como estava em cima da hora, peguei a bolsa e saí apressada para o cinema, mas a tempo de chegar antes do filme começar.

O meu estado de espírito não estava dos melhores por conta de uma contrariedade que me deixou completamente desapontada. Logo no início da sessão, ao me deparar diante da tela com um velho desagradável e amargo, que gostava de insultar as pessoas, achei que não estava num bom dia para assistir esse tipo de filme, e por duas ou três vezes fiquei tentada a me retirar do cinema.

Por outro lado, eu sabia de antemão que estava diante do genial woody Allen, e o problema não era o velho grosseiro e mal humorado da tela, a questão era tão somente o meu desconforto. Por isso, forcei uma barra e fui ficando. No final, saí do cinema convicta de que fiz a escolha certa.

Boris, o personagem principal, é um rabugento irrecuperável. Mas a grande sacada do filme fica por conta dele próprio se render à constatação de que, seja lá como for, qualquer forma de amor que conseguir dar e receber... qualquer felicidade que proporcionar... até mesmo a graça temporária... tudo está valendo!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A semana passada apesar de movimentada, foi tranquila. Na segunda-feira, dia 10, aniversário de dois anos do Blog da Eliane. Foi emocionante ver tantos amigos reunidos em volta dela para comemorar a data. Festa Linda e calorosa!

Na terça-feira, saí do trabalho e fui para a academia de ginástica. Há dois meses decidi correr atrás do prejuízo. Reparei que as academias de ginástica, hoje, são muito frequentadas por pessoas mais velhas, que estão buscando qualidade de vida. Ainda não é bem isso que estou buscando, embora devesse. Estou apenas buscando perder uns quilinhos, mas prefiro pular essa parte.

Na quarta, já que a aula de spinning do dia anterior me deixou com a sensação de dever cumprido, no final da tarde fui conversar e tomar uma caipiríssima com a minha irmã, que estava bastante chateada porque teve o carro rebocado em Niterói. Ter o carro rebocado já é muito chato, rebocado, então, em Niterói, só mesmo fazendo o harakiri. Para compensá-la pela chateação e na tentativa de vê-la voltar para casa um pouco mais alegre, a presenteei com um livro de poesias do Manoel de Barros.

Na quinta-feira, saí do trabalho, passei em casa rapidamente e fui para a academia. Fiz 45 minutos de uma aula chamada running. Doía tudo, o pé, a perna, o corpo, e eu alí contando os segundos e me perguntando porque eu me metia nessas coisas difíceis. Encerrada a maratona, lá estava eu inteira, ótima e renovada, pronta para mais uma série de musculação.

Na sexta-feira, final da tarde e véspera do fim de semana, voltei tarde do centro da cidade e passei na Livraria Argumento para tomar um café. Quem disse que priorizei a ginástica? Fiquei por lá relaxando, completamente seduzida pelos novos livros que ainda não conhecia.

No sábado de manhã encontrei a Yoná Magalhães na academia fazendo musculação. Adoro a Yoná com o seu jeito sempre discreto e educado de ser. Admiro-a também pela atriz maravilhosa que é.

No Domingo, fui da Gávea ao posto seis caminhanhando pela orla. Na volta parei no Chico e Alaide para tomar um choppinho r-e-f-r-e-s-c-a-n-t-e, e repor as calórias perdidas, porque não sou de ferro.

Para esta semana o projeto está traçado, além do trabalho e da ginástica, pretendo assistir o novo filme do Woody Allen, Tudo pode dar certo.

Fico por aqui, otimista e feliz, acreditando que no final sempre dá certo. E como diz Manoel de Barros do alto da sua singeleza:

Tenho o privilégio de não saber quase tudo.
E isso explica
o resto.

Bjs

quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Abençoada seja esta morada por sol e chuva, labor e repouso, brisas benfazejas, luares serenos, visitas queridas, mentes abertas. Consagrado seja este espaço a um modo de vida que nos faça inteiros."


Ontem encontrei com a minha amiga Alice na volta do trabalho para casa. Dentre outros assuntos, ela comentou que eu nunca mais havia postado no Velejando, e ponderou que eu tinha tantos bons seguidores, e que havia criado um clima tão amigável e simpático, que era uma pena não manter a assiduidade das postagens.

Prezadíssimos amigos, ao chegar em casa fui conferir a data da última postagem. Confesso que não imaginei que eu havia deixado passar tanto tempo. Aproveitei também para ler os comentários deixados por vocês, que no fundo, no fundo, é a parte que mais me alegra e dá prazer.

Com toda a sinceridade do meu coração, a única razão para a minha ausência durante todo este tempo, foi somente o cuidado e a delicadeza que tive comigo de não fazer deste espaço mais uma das muitas obrigações burocráticas da minha vida. Foi isso, simplesmente isso!

Voltemos sempre e façamos desta a nossa casa.

Beijos e obrigada pela presença.


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"O meu mundo é pequeno, senhor
Tem um rio e um pouco de árvores
Nossa casa foi feita de costas para o rio
Formigas recortam roseiras da avó
No fundo do quintal há um menino
E suas latas maravilhosas
Seu olho enxerga o azul
Todas as coisas deste quintal já são comprometidas com aves
Aqui, quando o horizonte enrubesce um pouco
Os besouros pensam que estão em um incêndio
Quando um rio está começando
Um peixe me coisa
Ele me rã
Ele me árvore
De tarde um velho tocará a sua flauta para inverter os acasos."

( Manoel de Barros)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Últimas palavras de Zilda Arns

"A construção da paz começa no coração das pessoas e tem seu fundamento no amor, que tem suas raízes na gestação e na primeira infância, e se transforma em fraternidade e responsabilidade social. A paz é uma conquista coletiva. Tem lugar quando encorajamos as pessoas, quando promovemos os valores culturais e éticos, as atitudes e práticas da busca do bem comum".

Zilda Arns no discurso a uma plateia de 150 pessoas na Assembléia da Conferência dos Religiosos, realizada em Porto Príncipe, momentos antes do terremoto que desvastou o Haiti.


Fonte: http://www.pastoraldacrianca.org.br/

Haiti

Não tenho palavras diante de tamanha tragédia e devastação. Resta ao mundo unir todas as suas forças para socorrer o Haiti.