Ontem foi o Dia Internacional do Combate às Drogas. Fica aqui o meu recado e a minha adesão a campanha. Dizer não às drogas é um trabalho para todos os dias.
O inverno chegou no domingo. Para comemorar a data, tirei a bicicleta da garagem e fui pedalar na praia. De boné e óculos escuros segui pela ciclovia em direção ao arpoador. Como não sou propriamente o que pode-se chamar de “uma esportista”, antes de virar a esquina da minha rua atropelei o meu namorado que, sem achar a menor graça, tentava se equilibrar em cima da sua bicicleta e desviar do poste que eu o havia arremessado.
Texto:

"No século II d. C., o escritor romano Apuleio compôs a estória de amor entre Eros e Psiquê (Alma). Na verdade, seu relato tem raízes na mitologia [grega] e guarda profundo significado alegórico. Partindo de dados elaborados pela tradição platônica, mostra que só o amor consegue tornar a alma feliz, e que esta é capaz de enfrentar todos os obstáculos para reencontrar o Amor, filho da Beleza. Por essa razão é que, dentre as várias lendas sobre a origem de Eros, existe aquela que o faz nascer de Afrodite (Vênus), deusa do amor e da beleza”… Dois Caminhos: O primeiro grande filósofo racionalista da história do pensamento ocidental, Parmênides de Eléia (séc. VI a.C.), em seu poema Sobre a Natureza, traça dois caminhos que se oferecem aos mortais: 1º) o das opiniões fundadas nos depoimentos dos sentidos; e 2º) o da certeza alcançada estritamente por meio da razão [iluminada]. “Ao descrever essa segunda via, Parmênides oferece uma versão da origem do universo, como constituído por dois princípios contrários – Luz e Noite [Trevas]. Todas as coisas seriam assim composta pela mescla desses dois princípios em equilíbrio recíproco. Eros [o deus do Amor], o seu intermediário por excelência, aparece então como o autor da mescla que é o fundamento do universo”. [Cf. Mitologia, vol. I, p. 35/36, Abril Cultural, 1973]. Alimento dos deuses - Existe um princípio de que se é o que se come: “Os deuses gregos conquistaram a bem-aventurança e a imortalidade através de perigos e lutas. Sua comida, a ambrosia, “a que mantém a imortalidade”, sua bebida, o néctar, “que a reforça”, e o prazer perpétuo foram alcançados mediante a vulnerabilidade e o trânsito de uma situação incerta para uma outra estável”. [.] [Dicionário Mítico-Etimológico, p. 340, Junito Brandão, Vozes, 1992].
Ontem, eu e Bruna, a minha filha mais nova, almoçamos juntas na cidade e fomos ao Centro Cultural Banco do Brasil visitar a exposição deste grande mestre da alta costura.
Nascido em 1936 em Orã, na Argélia, Yves Saint-Laurent começou a trabalhar com Christian Dior com apenas 17 anos.
Em 1961, se juntou a Pierre Bergé para abrir sua própria empresa. Em 1966, criou o primeiro smoking feminino, promovendo um novo papel da mulher na sociedade. Foi o primeiro a desenvolver uma linha prêt-à-porter de alta costura.
Em 40 anos de carreira, desenhou mais de 300 modelos. Faleceu em Paris, no dia 1 de julho de 2008, aos 72 anos.
A exposição é aberta à visitação pública de terça a domingo e com data para terminar em 19 de julho de 2009. O Centro Cultural Banco do Brasil fica localizado na cidade do Rio de Janeiro, na Rua Primeiro de Março, 66, no Centro, com entrada gratuita.
Susan Boyle, a escocesa desempregada, após ter se tornado celebridade instantânea na internet, foi internada numa clínica de Londres sofrendo de exaustão, após a derrota inesperada neste domingo no programa de calouros "Britain's Got Talent", no qual era vista como a favorita absoluta para vencer, ficando em segundo lugar.
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.